PERSONALIDADE

Freddie Mercury

Freddie Mercury nasceu uma ilha próxima à costa leste da África chamada Zanzibar, no dia 5 de setembro de 1946 com o nome de Farrokh Bulsara. Ele é conhecido por ser o vocalista da banda inglesa de rock, Queen. É uma das vozes mais reconhecidas do mundo e é inspiração para o mais variados estilos pelo mundo.

O nome Freddie foi dado ainda nos tempos da escola, e ficou tão popular entre seus conhecidos, que até os seus pais o chamavam assim. O Mercury veio em decisão do próprio Freddie, alguns meses antes dele lançar o primeiro álbum pelo Queen. Desde pequeno ele se mostrou talentoso em tudo o que ele fez, aos 10 anos foi campeão em tênis de mesa e ainda jovem ganhou gosto pelas artes. Em 1963 o local onde ele nasceu se tornou independente e no ano seguinte começou uma revolta, que obrigou a todos os ingleses e indianos a saírem da região. Então a sua família tomou a decisão de ir morar em Londres.

Já em Londres ele ingressou na Ealing College of Arte em setembro de 1966 no curso de ilustração gráfica. Freedie era uma pessoa calada e aluno nota 10 no curso e é dono de vários trabalhos memoráveis, como a famosa logo do grupo Queen. Vários trabalhos de Freddie Mercury na época de faculdade podem ser encontrados pela internet. Mas essa época também foi muito importante, pois foi onde conheceu Tim Staffell, que era baixista e vocalista de uma banda chamada Smile, junto de Brian May e Roger Taylor.

Essa amizade fez crescer a vontade de se tornar músico de rock e fez Freddie ingressar em algumas bandas da época, mas sem muito sucesso. Tim Staffeel resolveu abandonar a banda e Freedie não teve dúvidas e se tornou o vocalista do smile, que mudou de nome e virou The Queen. Nessa época ele conheceu Mary Austin que foi a mulher da vida de Freddie. Eles começaram a namorar um ano após de conhecerem e namoraram por uns cinco anos. Mesmo após se separarem, se tornaram muito amigos e foi a pessoa mais importante da vida do cantor. Foi na época do namoro com Mary, que Freddie assumiu ser bissexual.

John Deacon assumiu o baixo em 1971 e depois o Queen começou sua grande trajetória de sucesso. O nome Queen foi escolhido, pois é de fácil pronuncia em todo mundo e trás recordação de alguém luxuoso e poderoso, a rainha. O primeiro álbum da banda se intitula Queen, mesmo sendo vendido como um som revolucionário, não obteve muito sucesso e a melhor canção alcançou somente a posição 40. O segundo álbum Queen II, chegou a ter canção no Top10, mas quando os álbuns começaram a ser distribuídos pela Trident e EMI o sucesso chegou a banda. O terceiro álbum foi um dos mais 10 vendidos da Inglaterra e a turnê foi um sucesso nos EUA. Depois viria o lançamento de "A night at the Opera". O álbum alcançou a marca de 1 milhão de vendagens e trouxe um novo estilo, o rock arte. A partir daí o Queen só encontrou sucesso por onde passou.

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Apesar de muitos álbuns vendidos e músicas de qualidade comprovadas, eram as apresentações ao vivo que eram o que o grupo tinha de melhor. Muito pela performance brilhante que Freddie Mercury executava nos shows. Dono de uma voz potente e uma aparência única, com uma pinta de macho e poses características. O Queen levava o público a loucura, aonde passava. Mesmo quando os discos não agradavam a crítica e ao público, os estádios e as casas de shows lotavam para assistir a performance ao vivo da banda e o show particular de Mercury. Em 1981 o Queen se apresentou para o seu maior público, os 250mil do primeiro Rock in Rio. O grupo também estava se especializando em tocar em grandes palcos e em estádios, em 1985 a banda conseguiu atrair a atenção do mundo para uma apresentação beneficente Live aid, em prol do combate a fome na África. Para alguns críticos foi o maior show de rock de todos os tempos.

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No começo dos anos 80, quando o som do Queen estava mais eletrônico, Freddie Mercury dividiu os vocais do Queen pela primeira vez com David Bowie. Nesse tempo que o vocalista começou a desenvolver os seus primeiros trabalhos solos. Em 1985 lançou "Mr. bad Guy", em 1987 lançou "The Great Pretender" e em 1988 junto da Montserrat Caballé o álbum "Barcelona". Também participou do musical "Time" de David Clark.

Ao ir no médico por conta de um caroço em seu ombro, Freedie mercury descobre que é soro positivo para o vírus da AIDS. Ele esconde a notícia do grande público e aos poucos conta para as pessoas mais próximas. O Queen volta com tudo para os palcos e lança o disco "The Miracle", que é grande sucesso pelo mundo e logo após, é eleito o grupo mais influente dos anos 80. Em 1991 o Queen lança "Innuendo", o último disco da banda com Freddie, onde destaca-se a música "The Show Must Go On". Mesmo ficando cada vez mais visível que portava a doença, o cantor só admitiu ao grande público no dia 23 de Novembro de 1994. Algumas horas após a declaração, Freddie morreu em sua casa, vítima de broncopneumonia aos 45 anos de idade. O enterro foi feito de acordo com os princípios religiosos da sua família e ele foi cremado.

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Muitas homenagens foram prestadas para Freddie mercury, inclusive um grande concerto no estádio de Wembley com os integrantes do Queen e nomes como David Bowie, Elton John, Guns N'Rose e George Michael. Nos jogos olimpicos de Barcelona em 1992, Monteserrat Caballé executou um dueto virtual com o falecido cantor com a canção Barcelona. Na Suíça foi feita uma estátua em sua homenagem em 1992 com a presença dos integrantes do Queen, Montserrat Cabellém, os pais e o irmão de Freddie. 

Em todos os seus 45 anos de idade, Freddie foi capaz de compor canções como "Bohemian Rhapsody", "Killer Queen", "Friends Will Be Friends", "Don't Stop Me Now", "Save Me", "Crazy Little Thing Called Love", "Somebody To Love", "Play The Game", "Bicycle Race", "Love Of My Life", "In The Lap Of The Gods... Revisited", "We Are The Champions",  "Under Pressure" e "I Was Born To Love You". Ainda imortalizou as canções "Another One Bites The Dust", "The Show Must Go On", "We Will Rock You" e "I Want To Break Free" com sua voz.

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Texto: Leandro Ferreira

Twitter: @leandro_lgg

Posted in: 2011